O Coletivo Advocacia em Defesa da Saúde Pública precisa da colaboração de todos. O grupo está confeccionando máscaras de tecidos para serem doadas aos pacientes oncológicos em tratamento e para idosos residentes em asilos. A primeira entidade a ser beneficiada será a Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe.
“A escolha da Avosos como primeira entidade a ser assistida foi preponderante pelo perfil da entidade, o quantitativo de pacientes assistidos, a disponibilidade da Direção da entidade em apoiar a campanha e, por fim, o brilhante serviço prestado aos usuários e pacientes com alto nível de transparência e credibilidade”, informa Maurício Lobo, representante do Coletivo, especialista na área com atuação em esferas na Defesa da Saúde Pública, a exemplo da coordenação das atividades parlamentares da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Sergipe e mais recente coordenando o Núcleo de Saúde da OAB/SE.
Ainda segundo Maurício Lobo, o Coletivo Advocacia em Defesa da Saúde Pública não é uma atividade realizada pela OAB/SE, mas por alguns membros que atuam em diversas Comissões e Conselhos. “Nasceu da percepção e da sensibilidade de um grupo de advogados que militam na área do Direito à Saúde, que precisavam de respostas mais céleres e uma mobilização mais progressista na defesa dos direitos sociais que estão consagrados em nossa Constituição Federal, esta, tem como Princípio a garantia da Vida e é uma das poucas constituições do mundo que traz em seu bojo e de forma escrita que Saúde é Direto de todos e dever do Estado”, pontua o representante.
Quem desejar colaborar pode solicitar um boleto bancário com valor acima de R$ 20,00 ou fazer uma transferência para o Banco Nubank n 260, agência 0001 e Conta Corrente 37115659-1. Informações com Maurício Lobo pelo telefone/whatsapp (79) 99951-0031.
Saúde Pública
O Coletivo atua em duas frentes, uma realizando Advocacy em Defesa da Saúde Pública e a outra realizando ou apoiando ações sociais. “Neste momento de pandemia contribuímos nos mobilizando junto com um grupo de engenheiros elétricos do Projeto ´Mech Vent´, que se disponibilizaram para dar manutenção corretiva em aparelhos de respiração mecânica da rede pública sem nenhum custo ou ônus”, revela Maurício Lobo.
O segundo projeto nasceu da discussão, segundo o representante do Coletivo, “da tentativa tácita por parte do Estado, alguns municípios e setores econômicos de flexibilizar o distanciamento social, sem fundamento ou nenhum critério científico, considerando que a testagem confirmatória de Covid-19 em Sergipe ainda é baixíssima frente ao quantitativo de nossa população, e ainda, após relatos de escassez de EPIs por profissionais que atuam na área da saúde”.
Os representes do Coletivo perceberam a necessidade urgente de buscar proteger os grupos de risco. “Entre eles os idosos residentes em asilos, bem como os pacientes oncológicos, que devido ao tratamento para combater o câncer acabam tendo uma imunidade mais sensível e precisam usar máscaras como forma de proteção na convivência do seio familiar, no deslocamento urbano e durante o tratamento na unidade oncológica”, destaca Maurício Lobo.
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