De 30 de setembro a 2 de outubro acontece a 5ª edição do Fórum de Oncologia Pediátrica (FOP), que acontece na cidade do Rio de Janeiro. O presidente voluntário da Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe (Avosos), Wilson Melo, foi convidado a participar do evento, que na abertura contará com palestra ´O câncer infantojuvenil no mundo´ com Dr. Carlos Rodriguez Galindo, oncologista pediátrico do Hospital St Jude (Memphis, EUA). Durante os três dias do evento haverá diversas palestras, mesas redondas, grupos de trabalhos, cursos, dentre outras atividades. O Fórum é uma realização do Instituto Desiderata e foi idealizado pelo Unidos pela Cura, uma política de promoção do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil na capital carioca.
O presidente da Avosos sentiu-se honrado com o convite e irá participar do Fórum. “É um encontro importante, que tem o objetivo de avançar com as estratégias para melhoria do diagnóstico e tratamento de crianças e adolescentes com câncer no Sistema Único de Saúde a partir de experiências de rede”, informa o voluntário.
O Fórum tem como público alvo: profissionais e gestores públicos da área de saúde, estudantes e participantes das Ligas Acadêmicas das universidades, registradores de câncer e demais interessados em contribuir para o diagnóstico precoce, acesso rápido e tratamento de qualidade para crianças e adolescentes com câncer.
Segundo a coordenadora Científica do 5º Fórum, a oncologista pediátrica Beatriz de Camargo, o evento é uma grande oportunidade para discutir o câncer infantojuvenil em diferentes países e incentivar e planejar ações no Brasil. É um espaço coletivo bienal onde acontecem trocas de experiências, discussões e propostas para a (re)definição de políticas públicas que garantam diagnóstico precoce, acesso rápido e tratamento de qualidade para o câncer infantojuvenil. Ao final do evento, as propostas são consolidadas na Carta de Recomendações agrupadas nos seguintes temas: acesso ao tratamento, formação profissional, informação em saúde e cuidados paliativos.
O documento é então entregue aos gestores de saúde, representantes de universidades e organizações não governamentais e seus avanços são monitorados pelo Instituto Desiderata entre cada edição, ao longo de dois anos. O resultado desse monitoramento é apresentado no Fórum seguinte para novamente pautar as discussões e debates, gerando um acompanhamento contínuo das ações propostas.