No Brasil, 35 novos casos de câncer são diagnósticos por dia, entre crianças e adolescentes de 01 a 19 anos. Diante dessa realidade a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer – Coniacc juntamente com as 50 instituições e casas de apoio filiadas espalhadas pelo Brasil promovem neste mês de novembro, ações de alerta e conscientização ao diagnóstico precoce, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (DNCCI) – comemorado em 23 de novembro.
O Dia de Combate ao Câncer Infantojuvenil entrou no calendário nacional por meio da Lei de Nº 11.650, de 4 de abril de 2008 e continua a atuar, intensamente, na orientação e divulgação de informações em torno da doença que atinge milhares de jovens anualmente. Entre os principais objetivos da data estão o estímulo de ações educativas e preventivas relacionadas ao câncer infantojuvenil; promoção de debates e eventos sobre políticas públicas de atenção integral às crianças e adolescentes com o câncer; apoio as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol dos pacientes; divulgação sobre avanços técnico-científicos relacionados à doença e principalmente apoio às crianças, adolescentes e seus familiares.
Para o presidente da Coniacc, Rilder Campos, o DNCCI chega para sintetizar todo o processo de trabalho e dedicação que acontece ao longo do ano. “Celebramos a data colocando em vista a divulgação dos sinais e sintomas da doença para que a sociedade desenvolva uma cultura de entendimento de que o câncer infantojuvenil existe e que pode ser curado se o diagnóstico for feito precocemente. Todas as instituições e casas de apoio estarão mobilizadas em divulgar e promover mais um grande Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil”, explica.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), haverá mais de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil em 2019 e, com o diagnóstico precoce, em torno de 80% desses pacientes poderão ser tratados adequadamente com a doença ainda no início. Apesar dos dados, segundo a Sociedade brasileira de Oncologia Pediátrica – SOBOPE, a taxa de cura ainda deixa a desejar mediante a descoberta tardia, sendo o câncer infantojuvenil a segunda causa de morte em crianças menores de 15 anos, perdendo apenas para fatores externos.
A Coniacc, por meio das afiliadas no país, faz o alerta durante todo o ano sobre um dos principais fatores que pode transformar essa realidade e reduzir esse número que é o diagnóstico precoce. Os adultos devem atentar para o possível aparecimento de qualquer um dos sinais ou sintomas em crianças e adolescentes. O diagnóstico precoce em conjunto com o tratamento adequado é fundamental e pode salvar milhares de vidas.
Confira alguns sinais e sintomas: palidez progressiva; sangramentos ou manchas roxas sem relação com traumas; febre prolongada sem causa definida; vômitos e dores de cabeça persistentes, principalmente pela manhã; alteração da marcha ou da visão ou diminuição da força em pernas ou braços; caroços em qualquer lugar do corpo; ínguas; dores no corpo que não passam e atrapalham as atividades das crianças e brilho branco nos olhos quando a criança sai em fotografia com flash.
Fonte: Coniacc / Gustavo Farache (G7 Comunicação)